Um homem nos Estados Unidos residia em um bairro de muita violência. Depois de economizar muito ele se mudou para um outro bairro, tudo para que seu único filho pudesse passar a adolescência em um bairro mais tranquilo. Porém o filho foi vítima de uma bala perdida e veio a faleceu. Mais tarde o pai concedeu uma entrevista à TV e um repórter, na tentativa de consolá-lo disse: "Você fez tudo o que podia." E então o homem disse: " Não, não fiz, eu esqueci de uma coisa. Esqueci de cuidar dos filhos dos outros."
Esta pequena história - que poderia ter ocorrido no Brasil - nos leva a refletir sobre a importância das relações interpessoais e sobre como todos nós estamos muito mais interconectados do que podemos supor no nosso cotidiano. Os problemas sociais que ocorrem com o nosso semelhante não são tão distantes de nossa realidade quanto algumas pessoas imaginam, e seguramente podem nos afetar.
O estudo das bases teóricas da Justiça Restaurativa nos permite vislumbrar um tipo de intervenção para o problema da violência urbana, uma intervenção que não preconiza a punição/segregação dos culpados.
Kay Pranis (2010) afirma que as práticas restaurativas sempre "se dirigem à cura do mal da desconexão." Isto porque, de acordo com a visão desta autora, na raiz de boa parte dos comportamentos violentos está um sentimento de não pertencer.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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